Nem tudo o que dizem por aí é verdade. E nem tudo é mentira.
Aqui, com base na ciência e na palavra de especialistas, tiramos suas dúvidas e combatemos a desinformação.
Nem tudo o que dizem por aí é verdade. E nem tudo é mentira. Aqui, com base na ciência e na palavra de especialistas, tiramos suas dúvidas e combatemos a desinformação.

Na verdade, os antibióticos são utilizados para o tratamento de infecções bacterianas. E atenção: esse tipo de medicamento exige prescrição médica porque, antes de receitar um antibiótico, o profissional precisa identificar o tipo de bactéria para indicar o medicamento específico ao combate daquele organismo. Ingerir antibiótico errado pode piorar ou dificultar a ação do medicamento certo.
Na verdade, esse tipo de medicamento é utilizado para tratar a inflamação, amenizando sintomas como dor de cabeça, nas costas, nos dentes, artrite, cólicas e febre. Devem ser usados com cautela, e somente sob prescrição médica, pois podem causar danos à saúde em pessoas com gastrite, insuficiência renal, doença cardiovascular etc. Quem combate infecções é o antibiótico.
Na verdade, o vírus da dengue possui quatro sorotipos – DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4, que são variações genéticas do microrganismo. A imunidade conseguida após contrair a doença é específica para cada sorotipo. Sendo assim, a pessoa pode ter a doença até quatro vezes ao longo de sua vida. Uma vez exposto, o indivíduo fica protegido especificamente para aquele tipo, mas continua vulnerável aos outros.
Sim, é verdade. Mas quem está vacinado, sem dúvida está mais protegido, pois mesmo que contraia a dengue, a vacina reduz significativamente o risco de desenvolver formas graves da doença. De acordo dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBim), a vacina disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) atualmente demonstrou ser eficaz contra o DENV-1 em 69,8% dos casos; contra o DENV-2 em 95,1%; e contra o DENV-3 em 48,9%. Além disso, é eficaz em cerca de 84,1% para prevenir hospitalização e óbito.
Na verdade, os aparelhos podem até inibir a atividade do mosquito da dengue, mas não impedem que ele permaneça no ambiente e pique uma pessoa. O que ocorre é que o mosquito localiza a vítima em função da liberação de gás carbônico, feita pelas vias aéreas. Então, quando o ventilador ou ar-condicionado estão ligados, o gás carbônico fica mais diluído e isso dificulta a ação do Aedes, que não consegue facilmente identificar as pessoas.

Na verdade, embora o risco aumente após os 50 anos, a incidência em adultos jovens tem crescido. Exames preventivos são essenciais, independentemente da idade. Segundo a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), a faixa etária jovem já representa mais de 10% dos novos casos de câncer colorretal.
Sim, após uma refeição, o sangue é direcionado ao sistema digestivo para processar os alimentos. Se nesse período o indivíduo entrar na piscina ou mar e praticar algum esforço físico, o corpo terá de redirecionar parte do sangue para a musculatura. Isso pode levar a uma congestão alimentar, porque o organismo enfrenta uma competição pelo fluxo sanguíneo, que pode deixar o cérebro com menos sangue, causando enjoo, tontura, dores no estômago e até desmaios.
Sim, ter um pólipo no intestino não é sinônimo câncer colorretal. Eles podem ser pequenas lesões benignas que ocorrem devido a multiplicação anormal das células da mucosa do intestino. Entretanto, é importante ficar atento, pois podem sofrer modificações e se tornarem um câncer no futuro.
Na verdade, a bactéria Leptospira, causadora da leptospirose, penetra no corpo pela boca, nariz olhos e pele. É mais fácil que a contaminação aconteça quando a pessoa possui cortes ou arranhões, mas também com a pele íntegra, imersa por longos períodos na água ou lama contaminada, pode-se contrair a infecção. Outras modalidades de transmissão, com menor frequência, são contato com sangue, tecidos e órgãos de animais infectados, transmissão acidental em laboratórios e ingestão de água ou alimentos contaminados.

Você sabia?
Fatos e curiosidades da Indústria Farmacêutica
As mulheres representam
55%
da força de trabalho da Indústria Farmacêutica no país.
135 milhões
de brasileiros são beneficiados pelo Sistema de Logística Reversa de Medicamentos Domiciliares Vencidos ou em Desuso.
Mais de
30%
do preço final dos medicamentos refere-se a impostos.
Atuam no Brasil
411
indústrias farmacêuticas nacionais e internacionais.
Cerca de
10 mil
apresentações de medicamentos estão disponíveis no mercado farmacêutico brasileiro.Mais de
300 milhões
de doses de vacinas, soros e imunoglobulinas
são distribuídas anualmente pelo Programa Nacional de Imunizações.
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