VIDE BULA – Mitos e Verdades da Indústria Farmacêutica

As indústrias nacionais não investem em novos medicamentos

Na verdade, as indústrias farmacêuticas de capital nacional investiram R$ 2,1 bilhões em pesquisa e desenvolvimento (P&D) de novos medicamentos em 2022. Entre 2008 e 2017, o investimento em P&D das empresas farmacêuticas nacionais e de grande porte cresceu ao ritmo de 10,6% ao ano. Em média, essas empresas investem 6,1% do seu faturamento anual […]

Testes em humanos são importantes para o desenvolvimento científico

Sim, os testes de medicamentos em humanos, as chamadas pesquisas clínicas, são importantes para determinar a segurança e a eficácia dos remédios.  Esses estudos envolvem uma ampla rede de centros médicos e pesquisadores da área da Saúde, promovem o intercâmbio de conhecimentos e contribuem para impulsionar a inovação e o desenvolvimento científico e tecnológico no […]

Testes em humanos são fundamentais para comprovar a segurança dos medicamentos

Sim, medicamentos seguros e eficazes dependem das pesquisas clínicas – os testes realizados com humanos que confirmam as qualidades terapêuticas, a dosagem ideal e o limite tolerável de efeitos adversos das substâncias. Sem pesquisas clínicas, nenhum medicamento novo pode ser lançado. Durante a pandemia, o público tomou conhecimento da importância das pesquisas clínicas como etapa […]

A indústria farmacêutica incentiva o uso exagerado de medicamentos

Na verdade, uma recomendação histórica da indústria farmacêutica é que todo e qualquer medicamento só deve ser usado com base nas orientações de médicos, profissionais da saúde e autoridades sanitárias. O uso correto e responsável dos medicamentos é fundamental para um setor que se sustenta na descoberta e oferta de produtos e terapias que melhoram […]

As patentes reduzem o acesso aos medicamentos

Na verdade, sem as patentes, os modernos medicamentos para o tratamento de câncer, doenças cardíacas, diabetes, doenças degenerativas, as vacinas contra a Covid-19 etc. não teriam sido desenvolvidos nem estariam disponíveis no SUS, melhorando a vida de centenas de milhões de pessoas no Brasil e bilhões de pessoas no mundo. É a proteção à propriedade […]

Os preços dos medicamentos sobem acima da inflação

Na verdade, o reajuste acumulado de preços de medicamentos tem sido menor do que inflação geral (IPCA). Por exemplo, de 2014 a 2024, enquanto a inflação geral (IPCA) somou 77,5%, os preços dos medicamentos variaram em apenas 72,7%.

Os preços dos remédios sobem toda hora

Na verdade, os preços dos medicamentos têm um dos mais previsíveis e estáveis comportamentos da economia brasileira. O setor farmacêutico é o único segmento de bens de consumo submetido ao controle de preços. As indústrias só podem reajustar os preços uma vez por ano, a partir de cálculo feito pela Câmara de Regulação do Mercado […]

O reajuste de preços dos medicamentos não é automático nem imediato

Sim, medicamentos com o mesmo princípio ativo e para a mesma doença são oferecidos no país por vários fabricantes e em milhares de pontos de venda. Essa disputa de mercado segura os preços e geralmente adia ou até impede a aplicação do reajuste anual autorizado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) .